sábado, 31 de março de 2007

Somos objeto e meio. Produto e instrumento.

Somos percebidos exatamente da mesma forma como as marcas corporativas são percebidas no mercado. Somos avaliados como profissionais pelo conjunto percebido dos sinais que emitimos. Esses sinais que estamos enviando o tempo todo acabam construindo o nosso brand equity. Uma centena de coisas ajudam a construir essa imagem e esse valor percebido. Das mais óbvias e importantes como nossa competência profissional, resultados que obtivemos, marcas que deixamos, padrões que estabelecemos às coisas mais banais como nosso corte de cabelo, acessórios, tom de voz, postura ao sentar, caminhar, jeito de olhar, estilo das roupas. Tudo ajuda a construir ou destruir valor da nossa marca. O diabo é que emitimos muito mais sinais que não entendemos como importantes. Sinais que muitas vezes ficam incontroláveis como o estilo e a manutenção do carro, os adesivos do carro, nossa sala, nossa mesa de trabalho, as coisas que costumamos carregar nas mãos, nossos e-mails (tom, conteúdo, tipo de mensagem,...), nossos livros e revistas, lugares que frequentamos, pessoas que convivemos,.... O que é importante lembrar é que como marcas pessoais somos objeto e meio. Somos o produto e o instrumento multimídia que constrói ou destrói nosso valor como marca pessoal. Simples assim. Forte assim.

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