sexta-feira, 6 de abril de 2007

Estressando o consumidor II

Exatamente no meio do jantar. Na hora emocionante da novela. No meio daquela notícia que era muito importante no jornal na TV. Na hora do banho. No trânsito. No momento mais genial do jogo na TV ou no seu trabalho, no meio daquela reunião importante. Parece que os momentos mais inoportunos são escolhidos a dedo para acabar com a paciência da gente nas ações de telemarketing. Não sei com vocês, mas comigo parece que é perseguição só para me irritar. Que eles não querem me vender nada, é só uma conspiração para me tirar do sério. A gente atende e o "script da moça" não permite que ela pare de falar. Ela fala, fala. Você pacientamente aguarda uma pausa na respiração dela para que possa agradecer e desligar e ela não deixa. Até que você se irrita, perde a paciência, diz qualquer coisa e desliga de forma grosseira.

Pensem agora comigo. Marcas são o resultado das impressões causadas e das experiências geradas. Marcas são construídas nos pontos de contatos, nos pequenos encantamentos, nas horas da verdade. Será que é importunando que vamos gerar valor? Será que é esse tipo de experiência que os consumidores querem? Vale a pena vender por esse canal? Será que as vendas superam o estrago na relação? Duvido. É para a gente pensar... antes que o telefone toque de novo e venha outra oferta incrível, só pra você que é nosso cliente especial!

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