segunda-feira, 9 de abril de 2007

Sobre gostar ou não gostar de marcas

Os americanos chamam de likebility. Uma certa capacidade de gostar que não entendemos muito o porquê. Se você pensar existem pessoas que a gente gosta e parece que não importa muito o que elas façam ou digam sempre achamos que aquilo faz sentido, que é amável ou que é especial para nós. O que vem dessas pessoas sempre rompe a barreira da inércia, da refração e nos atinge de uma forma muito especial. Estamos sempre receptivos, menos críticos, sempre disponíveis e mais tolerantes com elas. No entanto, existem pessoas que por mais que se esforcem nunca conseguem nos agradar. Podem tentar de todas as formas que nunca vão conseguir. Parece que alguma coisa nelas nos incomoda. Com o tempo, até a voz nos irrita. Tudo nos irrita.

Essa capacidade de gostar ou de não gostar está presente também na relação entre consumidores e marcas. Exatamente como com as pessoas essa capacidade de gostar interfere direto na percepção de desempenho. Quanto mais gostamos, mais respeito, mais admiração, menos ruído, mais tolerância. Quanto menos gostamos, mais severos na avaliação da performance.

Sempre que você tiver dúvidas em tomar uma decisão em branding pense que marcas são comos pessoas e as relações com os consumidores são também emocionais. A capacidade de gostar é uma das formas de acrescentar valor na relação e alterar a percepção de desempenho.

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